Na vila de Fronteira, sede do concelho do mesmo nome, existe uma festividade peculiar. Sem subsídios, sem comissão de festas, sem que nenhuma instituição (igreja, autarquia...) a organize, todos os anos acontece, na noite de 2 para 3 de Maio. Durante o dia fazem-se os floridos elementos decorativos que serão colocados no cruzeiro, à tarde. Trata-se certamente de uma festa de origem pagã, anterior à difusão do cristianismo por estas bandas. Festas de veneração da natureza, da Mãe-Natureza, na tradição das Maias. Se interpreto bem, como em muitos outros casos conhecidos, pretendeu-se cristianizar uma festividade já existente. Perante um acontecimento tão genuinamente popular - doutro modo não teria permanecido ao longo dos tempos – tomámo-lo como exemplo de uma abordagem possível, pedagógica, na relação escola / meio.
Na vila de Fronteira, sede do concelho do mesmo nome, existe uma festividade peculiar.
ResponderEliminarSem subsídios, sem comissão de festas, sem que nenhuma instituição (igreja, autarquia...) a organize, todos os anos acontece, na noite de 2 para 3 de Maio.
Durante o dia fazem-se os floridos elementos decorativos que serão colocados no cruzeiro, à tarde.
Trata-se certamente de uma festa de origem pagã, anterior à difusão do cristianismo por estas bandas. Festas de veneração da natureza, da Mãe-Natureza, na tradição das Maias. Se interpreto bem, como em muitos outros casos conhecidos, pretendeu-se cristianizar uma festividade já existente.
Perante um acontecimento tão genuinamente popular - doutro modo não teria permanecido ao longo dos tempos – tomámo-lo como exemplo de uma abordagem possível, pedagógica, na relação escola / meio.
Apesar de tudo, o mais importante é manter vivas as tradições... Viver e reviver para contar!!
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